Rostos cansados olhares desolados
Olhares que buscam e pedem
Razão para ter emoção
Quando tudo parece tão distante
Todos os dias tudo tão igual
Quando o improvável é o provável
Corre-se, corre-se e não se alcança
Tão cheio, mas vazio
Como pássaro que saiu do ninho
Pensou poder voar sozinho
Uma corrida sem o treinador
Trazendo consigo muita dor
Dor da indiferença da desigualdade
Desumanidade,
Apega-se no pouco que
lhe restou
Esquecendo-se do caminho de volta
Do seu princípio do início de tudo
Do seu criador
O calor do ninho que um dia
O acalentou